“Você está louco (a)”, “levanta dessa cama”, “isso não é doença, é frescura”. Frases como essas são facilmente escutadas por pessoas que sofrem algum tipo de transtorno ou deficiência mental, como a depressão e a bipolaridade. O que muitas pessoas não sabem é que todos esses discursos são considerados psicofobia - preconceito contra os portadores de transtornos psicológicos. Depressão, síndrome do pânico, transtorno de personalidade, entre outros, são doenças que precisam de acompanhamento médico. Não são frescura. Não são coisa de gente louca. Em 2014, foi aprovada pelo Senado a proposta que marca o dia 12 de abril como “Dia Nacional de Enfrentamento à Psicofobia” (isso mesmo, HOJE!). A data não é muito conhecida e divulgada, mas é de suma importância, pois ressalta que o preconceito causa sofrimento. Infelizmente, muitas pessoas deixam de procurar ajuda psiquiátrica por acharam que esses são “médicos de louco” ou por não terem apoio da família. A Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) divulgou hoje um vídeo com depoimentos de pessoas que sofreram com a psicofobia. Confira: A página "Movimento Antipsicofobia" também ajuda a promover debates e quebrar paradigmas. Na descrição do perfil no facebook é possível encontrar muitas informações. Abaixo um trecho retirado da página. Para saber mais, clique aqui. "Os transtornos mentais não são uma crise, nem uma fase ruim; são doenças biológicas e as pessoas que sofrem desses transtornos não são pessoas "loucas" ou "anormais". Pode ser você, pode ser sua mãe, pode ser seu pai, pode ser seu filho. Pode atingir qualquer um. Por isso a conscientização é necessária, poucos sabem da existência da psicofobia, então ela é praticada com frequência, inconsciente ou conscientemente." É importante ressaltar: A lei 236/12 prevê a psicofobia como crime de discriminação,podendo ser enquadrado no código penal como injúria.
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