Dia 13, quinta-feira, o projeto de lei que altera cerca de cem pontos da CLT foi sancionado pelo Presidente Temer. A Reforma Trabalhista entrará em vigor daqui a 120 dias (quatro meses). Este projeto foi apresentado com o objetivo de modernizar as relações no mercado de trabalho e, consequentemente, melhorar a crise de desemprego. E para tal realização, as principais mudanças presentes no projeto de lei são o “acordado sobre o legislado”, no qual os acordos entre o patrão e o empregado estarão acima da legislação; flexibilização da jornada de trabalho; parcelamento das férias e redução do intervalo de almoço para, por exemplo, 30 minutos, entre outros pontos. Apesar de sancionada, ainda há pontos na Reforma Trabalhista que estão em discussão e devem mudar antes do projeto entrar em funcionamento. Os direitos de gestantes e lactantes, a jornada de trabalho de 12 horas por 36 e o trabalho intermitente são as questões que ainda estão em debate. Os debates em torno das mudanças que o projeto de lei traria se encontrava em alta no início de 2017. Após informações e investigações que tiraram a credibilidade do atual presidente, chegou-se a cogitar a possível renúncia do mesmo. Foi nesse período que as tantas reformas foram deixadas de lado. A aprovação da Reforma Trabalhista passou quase despercebida, quando a atenção da mídia estava voltada para outros problemas da política brasileira. Enquanto o Presidente Temer acredita que a nova Reforma Trabalhista trará oportunidades de empregos, a Justiça do Trabalho e os sindicatos enxergam esse projeto de lei apenas como uma forma de precarizar as relações de trabalho e apagar os direitos do trabalhador conquistado durante anos. Uma pesquisa realizada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) em 63 países traz a análise do mercado de trabalho nos últimos 20 anos. Esse estudo analisa os países desenvolvidos e em desenvolvimento que haviam aderido a Reforma Trabalhista. Os resultados da pesquisa apontavam que a flexibilização não gera empregos e precariza o trabalho. A pesquisa demonstra ainda que os países que criaram leis de proteção aos trabalhadores foram os capazes de criar novos empregos. Letícia Lima
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Hoje é dia 28 de junho, ou melhor, mais conhecido como o dia do Orgulho Internacional LGBT. Data esta que serve para inspirar a luta por direitos e visibilidade, relembrar a história que marcou este dia e, principalmente, sentir orgulho da sua identidade/orientação. História Não é por acaso que esta data foi escolhida para celebrar o Orgulho LGBT. Há 48 anos, em 1969, o bar StoneWall-Inn que funcionava como ponto de encontro desta comunidade sofreu uma violenta invasão da polícia de Nova York. Localizado no bairro Greenwich Village, o bar foi atacado pelos policiais como forma de repressão a esse grupo. O estopim para a revolta teria acontecido no momento em que uma lésbica sofreu agressão de um dos policiais. O que se seguiu foram diversas brigas, agressões e confusão. Durante a violência que se seguia, uma travesti convenceu a quem estava presente a jogar moedas na direção dos policiais como forma de protesto (o bar em questão estava aberto graças ao pagamento de propinas às autoridades locais). A Revolução de StoneWall teria sido o ápice de vários acontecimentos que haviam se acumulado durante a década de 60. Nesse período, a comunidade LGBT enfrentava um sistema jurídico anti-homossexuais nos Estados Unidos. Além de que nos últimos anos da década de 60 foram bem conturbados, já que diversos movimentos sociais eclodiram: movimento dos direitos civis dos negros, a contracultura e as manifestações contra a guerra do Vietnã. Logo, poucos estabelecimentos recebiam pessoas abertamente assumidas nos anos 50 e 60. E batidas policiais eram muito comuns nessa época. Essa data pode ser considerada um marco na luta LGBT. O protesto durou três dias e como consequência com o passar do tempo foram fundadas diversos grupos ativistas ao redor do mundo. Um ano após o dia 28 de junho aconteceria a primeira Parada do Orgulho em Nova York, Los Angeles, São Francisco e Chicago. Cada vez mais os direitos e a visibilidade desses grupos têm sido conquistada, mas ainda falta um longo caminho a percorrer, visto que em 72 países ainda é crime ter relações com pessoas do mesmo sexo. Apesar das dificuldades e impedimentos, as pessoas que lutam e apoiam a causa tem se unido para falar sobre essas questões. Por exemplo, em alguns países é permitido o casamento entre pessoas do mesmo sexo; está aumentando a representatividade no audiovisual; as paradas de orgulho que ocorrem ao redor do mundo; pessoas vão a internet contar sua história, explicar o que muitos ainda não entendem, exemplo disso são youtubers, para citar alguns tem o Canal das Bee, Põe na Roda e Mandy Candy. Dia do Orgulho Internacional LGBT existe para nos lembrar das lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e muitas outras identidades que acabam não incluídos na sigla, mas que igualmente precisam de visibilidade. Serve para deixar de lado a errônea ideia que este é apenas o dia do orgulho gay, quando existem diversos grupos lutando pela conquista de direitos. Enquanto for preciso, a conquista por espaço continua (e o orgulho também). Letícia Lima O avanço tecnológico é muito importante e traz enormes contribuições para as nações, tanto na área da educação como da medicina, como aparelhos de última geração que ajudam a identificar doenças. Toda essa ampliação atinge, inclusive, o cotidiano de todos, seja um adulto, idoso ou até mesmo uma criança. Entretanto, apesar dos benefícios das tecnologias, muitas pessoas acabam inserindo demais suas facilidades, tornando-se sedentário desde a infância, como por exemplo a troca de brincadeiras e exercícios físicos por celular e videogames, acarretando em várias consequências para o futuro. Fonte: Google Imagens Antigamente, era normal ver crianças brincando nas ruas ou com amiguinhos em casa, correndo, interagindo com outras crianças. Hoje, essa prática não é mais comum, jovens e crianças estão mais apegados aos celulares, computadores e televisões. Mas, é claro que a insegurança, pelo menos no Brasil, também ajudou nessa história. Um estudo feito pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) em 2015, mostra que seis em cada dez brasileiros, acima de 15 anos, não praticam esporte ou atividade física, ou seja, são mais de 100 milhões de brasileiros sedentários! Fonte: Google Imagens A tecnologia é algo que estará em constante evolução, que trará novos benefícios para sociedade, por isso é importante que cada cidadão conheça e esteja se aperfeiçoando para lidar com novos mecanismos, mas fica o alerta para todos aqueles que por alguma razão deixam para amanhã a decisão de práticar alguma modalidade esportiva. Afinal, cuidar da saúde nunca é demais!
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