As festividades do Carnaval e a comemoração nos blocos de rua seriam bem melhor aproveitadas se não houvesse o assédio contra as mulheres nessa data que deveria ser apenas sobre alegria, diversão sem medo. Nos últimos dias saíram notícias de abusos e agressões durante a passagem dos blocos, um dos casos é de uma mulher que trabalhava no bloco Casa Comigo (zona oeste de São Paulo), o homem teria tentado tirar sua roupa e a agrediu quando ela reagiu. Por essas razões, foi lançada a campanha #UmaMinaAjudaAOutra, organizada pela revista “AzMina”, que incentiva a sororidade, ou seja, a união entre as mulheres. Trata-se de ajudar, oferecer companhia a outra mulher que estiver em uma situação perigosa, seja desde socorrer a próxima que está passando mal e se encontra vulnerável até separar uma briga. A campanha é sobre a luta contra qualquer tipo de assédio. A revista até já realizou uma matéria com ideias para mudar o carnaval de outras mulheres. E elas não são as únicas a falar do assunto. Pelo segundo ano consecutivo, o Catraca Livre lança a campanha #CarnavalSemAssédio em parceria com a revista "AzMina" e os coletivos "Agora é que são elas", "Nós, Mulheres da Periferia" e "Vamos juntas?". Além disso, três mulheres de São Luiz do Paraitinga, Marina Gabos, Amanda Cursino e Lia Marques criaram o “apito do assédio”, que ganhou o apoio da Skol e se espalhou por todo o Brasil. A ideia é distribuir esses apitos para as mulheres que usariam o instrumento para chamar a atenção se sentissem ameaçadas por agressores. Sem contar que é possível fazer denúncias anônimas através do 180, que trabalha 24 horas, em qualquer parte do Brasil. É nesse clima ainda que a revista “AzMina” lançou uma marchinha para promover um carnaval sem assédio Todas as campanhas querem incentivar as mulheres a participarem sem medo de uma festa alegre, que deveria ser aproveitada por todas, com muita diversão e menos preocupações. Letícia Lima
1 Comentário
Silvia Oliveira
2/22/2017 03:28:46 pm
Adorei a marchinha !!
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