A próxima promessa da rede Globo é a exibição da série sobre a ditatura militar, evento o qual a própria emissora demonstrou grande apoio. Mas “Os Dias Eram Assim” aposta na temática do amor que ultrapassa a barreira do tempo e na esperança durante o período de repressão política. Escrita por Angela Chaves e Alessandra Poggi e com direção artística de Carlos Araújo, a série se ambientará no Rio de Janeiro entre o período de 1970 a 1980. Sophie Charlotte, Renato Góes e Daniel de Oliveira são alguns dos nomes que compõe os personagens da trama contada desde a época da repressão até o momento das Diretas Já. Os conflitos presentes se basearão no contexto histórico da época, entre eles, o desenvolvimento do romance entre os personagens principais e a vida dessas pessoas comuns impactadas pelo momento político vigente. A “supersérie”, como foi batizada, estreará dia 17 de abril às 23h. E para os usuários do Globo Play, poderão acompanhar os episódios mais cedo já que a estreia para esse serviço será dia 10 de abril. “Os Dias Eram Assim” não parece que se prenderá exlusivamente aos conflitos de seus personagens, segundo a matéria vinculada pela IG, o diretor artístico Carlos Araújo revela que a história pretende retratar mais fielmente esse momento histórico através da revolução comportamental que ocorreu no Rio de Janeiro. “O Rio vivia um momento muito especial. Era uma época em que a vontade de viver, a busca pela liberdade e o encantamento pelo novo afetavam diretamente o comportamento da nossa juventude. Os tempos eram sombrios, mas havia um movimento solar, romântico, que lutava contra isso. O movimento de contracultura, o surgimento do surf, o verão do píer de Ipanema, em 1972, são pontos desse período que trataremos”, diz o diretor. A autora Alessandra Poggi revela também um pouco o teor do que pode ser esperado em “Os Dias Eram Assim”. Como ela mesmo diz, a autora espera que a mensagem deixada pela trama seja a de “que em nome do amor não devemos disseminar o ódio. Que em nome da liberdade, não devemos apoiar a violência. Que para haver respeito, é preciso por um fim no preconceito. E que devemos lembrar sempre dos nossos erros para que eles nunca mais se repitam”. Letícia Lima
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